sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

domingo, 24 de janeiro de 2021

Domingo de São Sebastião - Patrono da Cidade

Capela das Casas do Frias

Bem diziam os antigos que Janeiro é mês santeiro. Dos mais populares desta quadra pós-natalícia, São Gonçalo abre a época no dia 10, Santo Amaro e Santo Antão intermedeiam, a 15 e a 17, e São Sebastião, o soldado romano invocado contra a peste, tal como aconteceu em Ponta Delgada, nos anos 1523 a 1531, em que a população formulou um voto de levantar um templo maior no local da pequena Ermida da então Vila, quando o flagelo acabasse, é festejado a 20 de Janeiro. Terminada a peste, logo os habitantes de Ponta Delgada tomaram São Sebastião por seu padroeiro, iniciando a construção de uma Igreja maior.
Desde então, o Município encarregou-se de promover as festividades em honra do Patrono da Cidade, com Missa Solene, seguida de Procissão, onde se incorporavam as autoridades, a oficialidade, o senado, uma força militar e, mais tarde, a sua Banda.
Por deliberação de 18 de Janeiro de 1578, pagava também a Câmara, das suas rendas, uma dança e folia na festa do excelso Padroeiro, que grande era a devoção que lhe tinha este povo e a popularidade desta festa entre as gentes da cidade, que, logo na véspera do dia vinte, saíam à rua em descantes, cantando, ao som de violas e guitarras, as conhecidas sebastianas.
E rezam também as crónicas que na característica procissão da Cidade integravam-se 23 andores, entre os quais, por ser Procissão Real, o de São Miguel Arcanjo, e os dos santos padroeiros dos ofícios mecânicos, fechando com o do Glorioso Mártir, profusamente ornamentado, em cujo andor, levado por quatro artilheiros, a mais bela e farta das laranjeiras da época, como hoje, na Capela-Mor.
Percorria toda a cidade, em percurso semelhante ao do Senhor, sendo o venerando soldado efusivamente saudado, com vinte e um tiros de peça, ao passar no castelo de São Brás.
Mas veio a República e vieram as proibições de exteriorização de fé, para não ofender a minoria laica que entretanto foi crescendo como a erva à solta. E lá se foi a Tradição. 
Nas velhas Casas, hoje no 3º Domingo de Janeiro, a laranja, fruta do dia, que outrora era dada aos amigos, quando não mesmo, festivamente atirada, à saída da Igreja, ornamenta o santinho e dá o requintado sabor ao bolo típico da festa que, no recato do lar, a tradição vive e tempera a vida e enche a alma, pois que o corpo, em dia de batalha, cá em Casa se fica por umas boas tripas à moda do norte...
Bom Domingo. PG

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Presépios das Casas do Frias

Altarinho da Capela

Capela de São Gonçalo

Presépio do Forno da Cozinha

Presépio da Saleta

Presépio da Sala

Menino Jesus do Oratório

Lapinha das Miniaturas

Presépio de Prata (Sala de Jantar)

Presépio das Crianças

Presépio da Gruta no Pátio da Capela

Presépio Africano (Cozinha de Apoio)

Menino Jesus dos Postalinhos dos Amigos