domingo, 30 de maio de 2021

Visita Régia a São Miguel




18 de Maio de 2021

Jardim José do Canto

Casa dos Senhores Condes de Albuquerque

(Fotos gentilmente cedidas pelo Confrade Dr. José de Almeida Mello).

Capela da Casa de Mouronho


Domingo da Santíssima Trindade,

30 de Maio de 2021. 17h00 - Toque das Trindades.

Órgão: Gonçalo Botelho de Gusmão.

sábado, 29 de maio de 2021

No Paço de Mouronho




De regresso à velha Casa, com a porta aberta e mesa posta aos Amigos que em dia de Domingo queiram dar um passeio à bucólica Aldeia de Coimbra.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Espírito Santo 2021

Bandeira e Coroa na Capela das Casas do Frias

A tradicional chavelha na fachada

As sopas na lenha

A Santa Missa por nós cantada na Paroquial de Nossa Senhora de Fátima

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Agradecimento da Senhora e Convite ao Divino


Publicando-se a gravação do Coro na Festa da Senhora, aqui fica o convite ao Domingo do Espírito Santo, 23 de Maio, para os que não tenham compromissos e queiram cantar, com alma, a Festa Açoreana. A Missa é ao Meio Dia, com ensaio antes, às 10h30. 

O Repertório abre com a sacralidade popular do Canto dos Foliões; prossegue com as partes próprias já cantadas na Festa da Senhora; faz tocata ao Órgão, no Ofertório; canta O Espírito do Senhor, de Frisina, à Sagrada Comunhão; soleniza com o imponente Veni Creator com fá bordão, após a Comunhão; e celebra o dia encerrando com o Hino.

Na Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, nesta cidade, com o nosso Compadre, Padre Norberto Brum.

Com um profundo obrigado aos 40 Cantores e Amigos que, generosamente, se juntaram à Festa da Padroeira.

domingo, 16 de maio de 2021

À Festa do Senhor São Miguel

 

"Paulo Domingos, não esqueça vir à Festa do Senhor São Miguel", assim se despedia, após a tradicional visita de Páscoa, a minha boníssima Tia Cristiana, zelosa Administradora da nossa Casa da Vila durante 41 anos, após minha Avó e antes de mim.

E, claro, com gosto, cumpríamos o ritual, ano após ano. Lembro-me de ter chegado a ir na primeira camioneta da manhã, assim à última da hora, sozinhos, minha irmã e eu, quando nossos Pais tiveram algum impedimento. Mas, passar o Domingo do Anjo fora da Vila seria como um Natal sem Família.

Só não o fiz, pela distância e com saudade, nos dois anos em que a Primavera da vida foi passada em Angra e, claro, nos quatro anos de Universidade, na nossa Casa de Algés.

E, como criança, apegado que nasci às Tradições, cumpri aquele pedido, o que, mais do que uma obrigação ou cumprimento de vontade da minha santa Tia, era uma alegria, na qual começava a pensar e festejar com semanas de antecedência, ornamentando os Santos Patronos e o Arcanjo, os quais improvisava nos recantos da nossa Casa. A única dificuldade, para criança de Escola, normalmente ultrapassada, era convencer o meu Pai, que Deus tenha, menos festeiro e mais cidadão do Império. Mas, como a minha boa irmã, mais velha do que eu, alinhava sempre no ritual anual, cá estávamos na terra mãe, em Domingo da Festa.

E, hoje, após cada ano que passa, melhor entendo aquela calorosa despedida de Páscoa: a nossa Identidade maior de Vila-franquenses está neste dia.

Claro, a alegria do São João ou a profunda Fé do ciclo do Senhor da Pedra são também parte essencial da nossa Alma. Mas a base, a origem, o que nos distingue, o que é Vila Franca, a Tradição, as nossas Instituições, a nossa forma de ser, a nossa genuinidade, as nossas crenças, o nosso brio, a nossa história, tudo se constrói a partir deste berço que o andor transporta solenemente pelas ruas da Capital: Aniversário da nossa Ilha, do nosso velho Município, do nosso Prioral Coro, da nossa Leal Banda, do nosso magnificente Órgão, Aniversário do nosso laço comum, preso heraldicamente pela Espada do Bem que nos identifica nesta quase pueril caminhada da Vida.

E, hoje, percebo que o desafio magistral da minha velhinha Tia, agarrada corajosamente à Tradição, era  a melhor das saídas em Missão, pois, em fim de vida terrena que já estava, não se preocupava em preservar nenhum passado, pois esse já o tivera, mas em oferecer-nos este presente que temos a obrigação de legar ao Futuro.

E, neste Domingo de 2021, em que, por circunstâncias várias, entre Coros à Senhora, obras no Frias e Processos a cumprir, chego à nossa Vila apenas na Madrugada do Arcanjo, lembro-me do sabor de assim também ter aqui só chegado, já lá vai para quatro décadas.

"Minha Tia, só em Domingo do Anjo, mas cá estamos." À Festa do "Senhor São Miguel".

Post scriptum: "Trouxe a Gisela, que me faz ser duplamente vila-franquense e com quem celebro hoje, 16 de Maio de 2021, 22 felizes Anos de Sagrado Matrimónio; a Cristiana, que sucedeu à Tia, no nome e em ordem, um ano após a sua morte; e a Isabel, que nos unifica em bondade com a nossa Ponta Garça. Ontem alindamos a Quinta, como é costume pela Festa, e, hoje, pedi a Santa Missa por si, pelo meu querido Pai e pelo primo José que partiu, aí para a Eternidade, no fim de semana próprio do Arcanjo. À hora do Almoço será galinha, como sempre, à nossa velha mesa de Família, e, à tarde, o Portão fica no trinco, para quem precisar (como no Vaticano, espero...) Saudades suas e dos vindouros que também não conhecerei mas, Deus queira, se lhes for por bem, aqui estarão..."

Magnífica foto de Edgardo Madeira, à Casa de São Domingos.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Bendizemos o Teu Nome



Aos Cantores desta lusa Ilha do Arcanjo que pretendam homenagear a Senhora de Portugal, aqui fica o Convite para cantarem a sua Festa, na Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, nesta cidade de Ponta Delgada, hoje e amanhã, dias 12 e 13 de Maio, 4ª e 5ª Feira, às 19h30, com Ensaio às 18h15.

Gravura de 1940 - Sacristia do Paço de Mouronho

domingo, 9 de maio de 2021

Registo do Senhor Santo Cristo dos Milagres

(Colecção da Casa Botelho de Gusmão)
Séc. XIX
Construído por nossa Avó

Maria Hermínia Soares Botelho de Gusmão (1882-1962)

segunda-feira, 3 de maio de 2021

José Miranda Gusmão de Medeiros (1933-2021)

Juiz Conselheiro Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça

Faleceu o meu único primo-irmão pelo lado paterno que ainda pertencia ao mundo dos vivos, por coincidência, que sempre achei engraçada, nascido no mesmo dia do que eu, 03 de Setembro, embora 41 anos antes de mim, em 1933.

Era filho do meu saudoso tio Jacinto Gusmão de Medeiros (1904-1989), Chefe da Secretaria Judicial do Tribunal de Vila Franca do Campo, e de sua esposa, D. Ângela Miranda de Mendonça (1910-1999).

Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1952, tendo completado a sua licenciatura em 1957.

Foi então Delegado do Procurador da República e, depois, Juiz de Direito, em diversas comarcas do continente. Em 1986 tomou posse do cargo de Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Évora e posteriormente da Relação do Porto, sendo depois Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, cargo que exerceu até se jubilar.

Residia em Coimbra. Deixa dois filhos: Maria Leonor Duarte Miranda de Gusmão, Juíza de Direito, e Ricardo Duarte Miranda de Gusmão, Médico, Psiquiatra e Doutor em Medicina.

Aos seus filhos e às suas irmãs, minhas estimadas Primas Maria Helena Miranda Gusmão de Medeiros, Maria Olga Miranda Gusmão de Medeiros, Eduarda Natal Miranda Medeiros de Gusmão e Leonor Miranda Medeiros de Gusmão, a manifestação pública do nosso pesar.

Faleceu este fim-de-semana, naquele que, em circunstâncias normais, teria sido o tempo da Festa do nosso São Miguel, em Vila Franca, por coincidência num tempo Solene, tal como o nosso Avô havia falecido no Domingo do Senhor da Pedra e o meu Pai partiu em dia de Fiéis Defuntos.

Que descanse em Paz.