domingo, 27 de novembro de 2022
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
XVI São Martinho das Casas do Frias
domingo, 2 de outubro de 2022
Em Emblemático Domingo de Santa Cruz da Lagoa
Em I Domingo de Outubro, outrora o de maior Festa em toda a Lagoa, cuja Procissão, neste terno tempo em que cantam os grilos e perfumam as açucenas, era "uma das mais pomposas e concorridas da Ilha", conforme descreve o Padre João José Tavares, em terras de Santa Cruz, à Santa Missa, presidida pelo seu entusiasmado Pároco, Padre Eurico Caetano.
Ao final, feita a homenagem à Bela Senhora dos Céus, em companhia da minha amada Esposa e da nossa Isabel, com a incontornável presença do Sr. Abílio Cabral, Amigo de décadas, respirando bucólicos ares de infância, a subida à Rua do Outeiro, a qual tomou o nome de D. Manuel de Medeiros Guerreiro, a quem havíamos adquirido a solarenga Casa em que habitamos por uma década.
A fechar o périplo, a entrada na Casa da Família Soares de Macedo, seguramente uma das mais antigas das lagoenses, cheia de alma e de história, com os seus intemporais moradores D. Francisca, D. Deolinda e Sr. Manuel, que nos receberam com a ternura que só o tempo antigo consegue trazer de presente a este agitado mas bonito tempo, porque o nosso, em que vivemos.
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
Nota de Pesar
Fico chocado com a notícia da morte súbita e prematura do meu querido Amigo, Senhor Carlos Alberto Borges de Medeiros, nascido a 04 de Novembro de 1959, o qual iniciou as lides da Banda Lealdade quando eu tive o gosto de presidir à direcção, já lá vão 24 anos. Acompanhou-nos até há poucos anos , como Presidente da Direcção, e, estes dias, regressado das Américas, onde vivia, deu-nos a honra da visita às Festas do Senhor da Pedra, ao Almoço de Festa na Casa de São Domingos e, à tarde, com a nossa velha Lealdade, à Procissão do Senhor.
Com a serenidade e a tranquilidade que só um homem de Fé consegue ter, atravessou com alegria o percurso do Bom Jesus e, mesmo com as amarguras que naturalmente recordaria da sua vida dedicada, já sem a velha casa do Baixio, nem a saudosa esposa, M.ª do Rosário, que havia também presidido à Banda, trouxe-nos a sua boa disposição de sempre.
Deixei-o ao final da Procissão na Sede da sua
Banda de sempre. “Fica bem?”, perguntei-lhe. “Não poderia ficar melhor”,
respondeu-me Feliz.
Partiu
agora, a 02 de Setembro, com 62 anos, para a sua morada eterna, sem que lhe
pudesse prestar, em meu nome, da minha Família e sobretudo de todos os Sócios e
Amigos da Banda Lealdade, a minha homenagem de gratidão.
Deixei-o,
também nesta hora, com a sua Banda de sempre. Aqui ao longe, da nossa Casa de
Mouronho, em Coimbra, em celebração da Padroeira da nossa Ermida, N-ª Senhora
das Dores e da Piedade, comemorando o meu próprio Aniversário, agradeço a Deus,
com a grave dor da saudade, o privilégio deste Amigo, deste ser humano
carregado de ânimo e exemplo de bondade.
Endereço, por isso, os meus profundos pêsames à Família de sangue e à nossa Família de Leal serviço à Igreja e à nossa Vila.
Que repouse agora em Paz.
Paço de Mouronho, 03 de Setembro de 2022
Paulo Domingos Alves de Albergaria Botelho de Gusmão,
Presidente da Assembleia Geral da Banda Lealdade
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
Festa do Paço de Mouronho 2022
Com o devido agradecimento, pela cedência das fotos, ao Dr. José de Mello (fotos 1 a 4) e ao Eng. Pedro Guimarães (foto 5).
domingo, 12 de junho de 2022
Em Domingo da Santíssima Trindade
Concluído, para este simbólico e festivo dia, o restauro da Porta da Capela, pelo esmerado trabalho do nosso mestre Paulo Nogueira, exímio profissional no ofício de São José, a quem agradecemos. Fica assim completa a fachada da Ermida de Nossa Senhora das Dores e da Piedade, Patrona e Titular do Paço de Mouronho.
segunda-feira, 6 de junho de 2022
Divino Espírito Santo 2022
domingo, 15 de maio de 2022
domingo, 3 de abril de 2022
Restauro do Salão de Jantar do Paço de Mouronho
Concluído o restauro do Salão de Jantar do Paço de Mouronho. Um esmerado trabalho do bom Amigo Luís Leite e do seu colaborador e artista, Sr. Diamantino Valente, a quem a Casa Botelho de Gusmão, empenhadamente, muito agradece.
domingo, 9 de janeiro de 2022
Entrevista de Natal ao Jornal "A Crença"
Natal é?
O Nascimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo, Solene Entrada de Deus na História, início da nossa
Civilização Cristã e premissa da nossa própria Redenção, Bem primeiro do ser
humano que não se fique pela vã glória dos dias. E todos os adornos, sejam “os
da Verdade ou os da Fantasia”, só provam a grandeza da data. Depois cada um
escolhe entre a Festividade à Mesa do Aniversário ou apenas os arredores das
variedades dos saltimbancos e trapezistas que também fazem parte e adornam
sempre uma Festa Real.
Uma tradição familiar?
Na Igreja, à Missa do
Galo. Imprescindível. Em Casa, ao Madeiro, com os presépios, os cantares ao
Menino e a porta aberta aos Amigos.
Natal passado em que parte da Ilha?
Neste edílico sul
micaelense: entre Vila Franca e Ponta Delgada, sempre com um toque na natalícia
Lagoa de Santa Cruz.
Bacalhau, peru ou polvo?
Bacalhau na Noite,
símbolo da abstinência dos antigos. Os demais surgem de quando em vez. Oficial
mesmo é a carne de vinha d’alhos, ao Madeiro.
Doce de Natal favorito?
Bolo de mel.
Quem ocupa o primeiro lugar lá em casa?
Primeiro o altarinho
com o Menino, depois o Presépio grande, replicado à exaustão das divisões, e,
finalmente, junto à mesa da ceia, a árvore, símbolo da vida, submetida ao
nascimento do seu Criador.
Presépio à moda antiga ou simples?
À antiga, claro.
Melhor presente recebido no Natal?
O melhor de sempre? A
minha Amada. Conheci-a “na Noite”. Na Noite Santa de Natal. À Missa do Galo da
Matriz do Arcanjo.
Deste ano? Uma caixa
de excelente vinho, entregue por um Padre Amigo, sempre muito reconhecido. Pela
proveniência e pelo gesto.
A mais inusitada?
Entre muita apreciada tralha do meu cunhado Edgardo, um penico de latão para o
quarto episcopal do Paço de Mouronho…
Uma memória inolvidável do Natal?
Tantas. O remoto Natal
em que o vizinho Artur Viera quis emprestar, a este petiz e a sua irmã, uma
grande caixa de tarecos da sua mercearia, a aumentar o Presépio da velha
Cozinha da Vila. O primeiro Natal em que me foi confiado o presépio da
Casa da Lagoa. Tinha seis anos. Estava tão entusiasmado com a missão que
comecei logo após os Santos. Meu pai convenceu-me que em Outubro era cedo de
mais… As academias do Seminário-Colégio. A Família que já partiu. Os
Natais antigos que só vivi por tradição oral. Os Coros com que já tive a
alegria de viver essa bucólica Noite… Tantas.
Canção de Natal predilecta?
Adeste Fideles, chamado o “Hino Português”, sem esquecer o nosso
“Pela Estrada da Judeia”, da Escola do Padre Serrão, se não do próprio, a que
podemos chamar, no Natal, “O Hino Vila-franquense”.
Uma palavra para definir 2021?
Excelente. Como todos
os demais. Nada é perfeito nesta vida. Dentro da imperfeição, mesmo entre
noticiadas tristes doenças e mortes, felizmente de ninguém conhecido,
aproveitou-se para aperfeiçoar algumas coisas importantes, nomeadamente para
abrandar esta vaidade em que se caminhava para endeusar a ciência dos homens
aos píncaros da imortalidade.
Com quem passou a Consoada?
Com a Família. E os
que partiram. Têm sempre um simbólico prato posto à mesa, o qual, caso não o
usem, pode até ser usado por alguém que mais precise. Mas nunca o foi. Nem por
uns, nem por outros. É à tarde de Natal que a tradição micaelense continua a
reservar a simpatia dessas visitas mais espontâneas de quem passa no frio de
fora...
Planos para a passagem do ano?
Descansar destes
bonitos dias.
Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus ou Missa do último dia do Ano com Te Deum?
Sempre Te Deum, tradição que em Portugal inteiro se conserva apenas nesta Ilha. Obrigatório. Missa de Ano Novo quando em gratificante dever de ofício coral.
Um desejo e um objectivo para 2022?
Prosseguir...
Serenamente. Nesta vida ou na seguinte, conforme for o caso.