No último fim-de-semana de Agosto, Vila Franca do Campo volta a ser a Capital. De toda a Ilha acorrem milhares de peregrinos e forasteiros para a maior festa religiosa que ocorre durante o Verão nesta Ilha do Arcanjo.
Sentado numa pedra, numa das Suas mais trágicas horas, escarnecido pelos homens como pretenso rei dos Judeus, Jesus Cristo é festejado pela Igreja como verdadeiro Rei do Universo.
No Sábado, pelas 21.30, a Mudança leva a Imagem da Igreja da Misericórdia para a mais antiga Matriz da Ilha, onde é acolhida no templo repleto de fiéis, com um grande Coro, constituído pelo Coro da Prioral Matriz do Archanjo São Miguel, pela Capela do Coro Alto da Matriz de Ponta Delgada, pelo Grupo Coral de Nossa Senhora da Piedade, e por muitos bons cantores da Ilha que, em jeito de homenagem ao próprio Senhor, juntam o seu canto, num total de mais de uma centena de vozes, acompanhados ao Órgão pela estimada e sempre prestável Mestre, Dr.ª Ana Paula Andrade Constância, e por uma pequena Orquestra de instrumentos de sopro da Banda Lealdade, todos entoando o emblemático Gloria do Padre Vivaldi.
No final da cerimónia, ao Coro trajado com a sobriedade do preto e do vermelho escuro da Paixão, juntam-se as milhares de vozes sentidas do povo que ali acorre, acompanhados, dentro do templo, pelas duas Bandas da Vila, a Lealdade e a União, ficando uma no Guarda-vento da Igreja, outra na Capela da Senhora da Soledade, e pelo centenário Órgão de Tubos, todos executando em conjunto o carismático Hino do Senhor da Pedra, cuja composição é de 1890, do então maestro da Banda Lealdade, Guilherme Cabral, com letra já dos anos 50 do século XX, do Dr. Armando Côrtes-Rodrigues.
No Domingo, a Missa de Festa é ao Meio-Dia, solenemente cantada do Coro Alto, já só com os cantores e músicos da terra, este ano num total de 65 vozes, estreando a Missa de Angelis, na versão polifónica que é actualmente cantada no Vaticano.
E, como manda a tradição, o almoço é para a Família. Para juntar primos de muitas idades, dispersos pela Ilha, que regressam nesse dia à sua Vila de tantas gerações passadas.
Às seis da tarde, como sempre, de há tantos anos, sai então em Procissão a Imagem do Senhor da Pedra, percorrendo as ruas da velha Capital, como naquela tarde de 26 de Agosto de 1956, em que passando a Veneranda Imagem ao canto da nossa Casa, no seu leito, vencido pela doença, partia nosso avô deste mundo. Em Casa um momento sempre lembrado em dia de Festa. Lembrando o nosso natural destino...
Sentado numa pedra, numa das Suas mais trágicas horas, escarnecido pelos homens como pretenso rei dos Judeus, Jesus Cristo é festejado pela Igreja como verdadeiro Rei do Universo.
No Sábado, pelas 21.30, a Mudança leva a Imagem da Igreja da Misericórdia para a mais antiga Matriz da Ilha, onde é acolhida no templo repleto de fiéis, com um grande Coro, constituído pelo Coro da Prioral Matriz do Archanjo São Miguel, pela Capela do Coro Alto da Matriz de Ponta Delgada, pelo Grupo Coral de Nossa Senhora da Piedade, e por muitos bons cantores da Ilha que, em jeito de homenagem ao próprio Senhor, juntam o seu canto, num total de mais de uma centena de vozes, acompanhados ao Órgão pela estimada e sempre prestável Mestre, Dr.ª Ana Paula Andrade Constância, e por uma pequena Orquestra de instrumentos de sopro da Banda Lealdade, todos entoando o emblemático Gloria do Padre Vivaldi.
No final da cerimónia, ao Coro trajado com a sobriedade do preto e do vermelho escuro da Paixão, juntam-se as milhares de vozes sentidas do povo que ali acorre, acompanhados, dentro do templo, pelas duas Bandas da Vila, a Lealdade e a União, ficando uma no Guarda-vento da Igreja, outra na Capela da Senhora da Soledade, e pelo centenário Órgão de Tubos, todos executando em conjunto o carismático Hino do Senhor da Pedra, cuja composição é de 1890, do então maestro da Banda Lealdade, Guilherme Cabral, com letra já dos anos 50 do século XX, do Dr. Armando Côrtes-Rodrigues.
No Domingo, a Missa de Festa é ao Meio-Dia, solenemente cantada do Coro Alto, já só com os cantores e músicos da terra, este ano num total de 65 vozes, estreando a Missa de Angelis, na versão polifónica que é actualmente cantada no Vaticano.
E, como manda a tradição, o almoço é para a Família. Para juntar primos de muitas idades, dispersos pela Ilha, que regressam nesse dia à sua Vila de tantas gerações passadas.
Às seis da tarde, como sempre, de há tantos anos, sai então em Procissão a Imagem do Senhor da Pedra, percorrendo as ruas da velha Capital, como naquela tarde de 26 de Agosto de 1956, em que passando a Veneranda Imagem ao canto da nossa Casa, no seu leito, vencido pela doença, partia nosso avô deste mundo. Em Casa um momento sempre lembrado em dia de Festa. Lembrando o nosso natural destino...
2 comentários:
Portugueses celebremos
O dia da aniversariação
Em que saborosos granadeiros
Acompanham o bolo de Gusmão
III - IX - MMX
Edgardo
Obrigado ao Senhor Edgardo!
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