Enquanto se prepara o acampamento anual das crianças para este fim de semana, na Vila, lembrei-me que há, de facto, coisas boas. Ocupamos demasiado do nosso tempo a pensar nas desgraças que nos rodeiam, naquilo que já não vale grande coisa, ou que ainda não é como deve ser, esquecendo, ou não dando o verdadeiro realce, ao que continua a ter um papel essencial na nossa comunidade.
O propósito de ultrapassar o que parece impossível, desenvolvendo no escuta a confiança, em si e nos outros, que lhe ensina a desembaraçar-se das dificuldades, utilizando os meios de que dispõe, assim como a grande escola da natureza, cuja linguagem disponibiliza um conjunto de valores, são dimensões que o escutismo continua a aprofundar em muitas crianças e jovens de hoje, também aqui, nestas nossas ilhas, apontando um caminho ético, intelectual e físico.
Como Lord Baden-Powell of GilWell, o fundador, deixou escrito, em jeito de mensagem, quando, em 1941, procurou o Criador: “Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz. O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros.”
Veio-me à saudade o agrupamento 114, em Angra. Lembrei-me do conforto de espírito de estar materialmente em condições simples, de quão rica é a natureza na sua espontaneidade, embora cada vez mais distante. Dei por mim entre os quilómetros que separam a Lagoa do Ginjal da cidade, e, esta, da Lagoa do Negro. Deparei-me entre o desafio do cume do Pico e o sossego que a noite corvina empresta ao Caldeirão.
E, ao longe, o ritmo dos tambores cadenciando o brio das fardas. Ou o fogo, ou a água, ou o sereno, ou a riqueza das coisas simples.
O propósito de ultrapassar o que parece impossível, desenvolvendo no escuta a confiança, em si e nos outros, que lhe ensina a desembaraçar-se das dificuldades, utilizando os meios de que dispõe, assim como a grande escola da natureza, cuja linguagem disponibiliza um conjunto de valores, são dimensões que o escutismo continua a aprofundar em muitas crianças e jovens de hoje, também aqui, nestas nossas ilhas, apontando um caminho ético, intelectual e físico.
Como Lord Baden-Powell of GilWell, o fundador, deixou escrito, em jeito de mensagem, quando, em 1941, procurou o Criador: “Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz. O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros.”
Veio-me à saudade o agrupamento 114, em Angra. Lembrei-me do conforto de espírito de estar materialmente em condições simples, de quão rica é a natureza na sua espontaneidade, embora cada vez mais distante. Dei por mim entre os quilómetros que separam a Lagoa do Ginjal da cidade, e, esta, da Lagoa do Negro. Deparei-me entre o desafio do cume do Pico e o sossego que a noite corvina empresta ao Caldeirão.
E, ao longe, o ritmo dos tambores cadenciando o brio das fardas. Ou o fogo, ou a água, ou o sereno, ou a riqueza das coisas simples.
3 comentários:
São belas as recordações e os ensinamentos trazidos pela saudade e pelas aventuras.
Até se vêem outros pesos e outras medidas.
Ainda há um mês, na Ponta Garça, O vira no regaço de Sua extremosa Mãe, expondo-se morto aos fiéis viventes, esses derriçados em depravadas
cabanas de divertimento, numa louca orgia de berreiro – que pena me fez.
Daqui vai o meu alerta - esses eram escuteiros...
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