
Frequentou a Universidade dos Açores e completou o curso de Filosofia/Teologia no Seminário Episcopal de Angra. Licenciou-se em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta e, em Direcção de Coro, pela Escola Superior de Música da Catalunha. É professor na Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, encontrando-se destacado na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, onde tem tratado do espólio de Tomás de Borba e de Francisco de Lacerda.
Publicou em 2008 o maior estudo sobre Tomás de Borba, grande vulto da Música no País, nascido na Rua do Galo e crescido na emblemática cidade de Angra do séc. XIX.
Está a trabalhar na sua tese de doutoramento, na Universidade dos Açores, sob orientação dos Professores Rui Vieira Nery e Carlos Cordeiro, na temática de Tomás de Borba.
Integrou o Quinteto e o Trio de Câmara da Associação Musical da Ilha Terceira (AMIT) e foi director artístico do Coro Tomás de Borba, da mesma instituição.
Participou no Coral S. Jordí, de Barcelona, o qual dirigiu no Stabat Mater, de Francesc Andrevi, com a Orquestra da ESMUC, na Universidade de Cervera, e colaborou com o Coro de Música Antiga da ESMUC, em Barcelona, na Messe de Minuit, de Charpentier. Teve a oportunidade de acompanhar ao órgão a Escolania, de Montserrat, num concerto de Advento, em 2004.
Actualmente dirige a Capela e a Orquestra Catedralícia da Sé de Angra e é vogal da Comissão Diocesana de Liturgia e Música Sacra.
Tem posto de pé preciosidades musicais esquecidas nos Arquivos da Catedral, como a Missa Brevis, de D. Pedro IV, no encerramento do centenário do Regicídio; as Matinas da Sagração da Catedral, composição de José João Baldi, do ano de 1808, aquando da passagem dos 200 anos; ou, nos 475 anos da Diocese, a Missa Solene de D. Pedro IV, dedicada ao Papa Leão XII, e, em estreia absoluta, a obra Nunc Dimittis, de Antero Ávila.
O Maestro Duarte Rosa, honrando e restaurando os pergaminhos do Coro da Catedral, tem dado assim à Diocese, da Igreja Mãe dos Açores, um estímulo ao valor da arte na Igreja e da importância da Música Sacra, ao promover e dirigir Concertos com obras esquecidas pelo tempo, integrando-as, por vezes, na liturgia. Não se trata de repetir apenas peças executadas noutras paragens, mas da muito mais difícil missão de, volvidos muitos anos, devolver o sopro da vida a um punhado de papéis velhos, transportando o homem para a intemporalidade no louvor ao Criador.
Génio da Música e Grande Amigo.
Muitos Parabéns!
Paulo Domingos Alves de Albergaria Botelho de Gusmão