Nascido a 26 de Novembro de 1957, na cidade de Angra, Duarte Gonçalves Rosa, Mestre de Capela da Sé Catedral, iniciou os seus estudos musicais com a Professora Maria Letícia Mourato.
Frequentou a Universidade dos Açores e completou o curso de Filosofia/Teologia no Seminário Episcopal de Angra. Licenciou-se em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta e, em Direcção de Coro, pela Escola Superior de Música da Catalunha. É professor na Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, encontrando-se destacado na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, onde tem tratado do espólio de Tomás de Borba e de Francisco de Lacerda.
Publicou em 2008 o maior estudo sobre Tomás de Borba, grande vulto da Música no País, nascido na Rua do Galo e crescido na emblemática cidade de Angra do séc. XIX.
Está a trabalhar na sua tese de doutoramento, na Universidade dos Açores, sob orientação dos Professores Rui Vieira Nery e Carlos Cordeiro, na temática de Tomás de Borba.
Integrou o Quinteto e o Trio de Câmara da Associação Musical da Ilha Terceira (AMIT) e foi director artístico do Coro Tomás de Borba, da mesma instituição.
Participou no Coral S. Jordí, de Barcelona, o qual dirigiu no Stabat Mater, de Francesc Andrevi, com a Orquestra da ESMUC, na Universidade de Cervera, e colaborou com o Coro de Música Antiga da ESMUC, em Barcelona, na Messe de Minuit, de Charpentier. Teve a oportunidade de acompanhar ao órgão a Escolania, de Montserrat, num concerto de Advento, em 2004.
Actualmente dirige a Capela e a Orquestra Catedralícia da Sé de Angra e é vogal da Comissão Diocesana de Liturgia e Música Sacra.
Tem posto de pé preciosidades musicais esquecidas nos Arquivos da Catedral, como a Missa Brevis, de D. Pedro IV, no encerramento do centenário do Regicídio; as Matinas da Sagração da Catedral, composição de José João Baldi, do ano de 1808, aquando da passagem dos 200 anos; ou, nos 475 anos da Diocese, a Missa Solene de D. Pedro IV, dedicada ao Papa Leão XII, e, em estreia absoluta, a obra Nunc Dimittis, de Antero Ávila.
O Maestro Duarte Rosa, honrando e restaurando os pergaminhos do Coro da Catedral, tem dado assim à Diocese, da Igreja Mãe dos Açores, um estímulo ao valor da arte na Igreja e da importância da Música Sacra, ao promover e dirigir Concertos com obras esquecidas pelo tempo, integrando-as, por vezes, na liturgia. Não se trata de repetir apenas peças executadas noutras paragens, mas da muito mais difícil missão de, volvidos muitos anos, devolver o sopro da vida a um punhado de papéis velhos, transportando o homem para a intemporalidade no louvor ao Criador.
Génio da Música e Grande Amigo.
Muitos Parabéns!
Paulo Domingos Alves de Albergaria Botelho de Gusmão
5 comentários:
Gostei de saber. Contudo, ficámos por saber o ano do nascimento. Será que o etudito músico se importa com os tiques do sexo, nosso concorrente?
1957. Lapso do autor do texto que aqui se penitencia...
Só hoje, ao fim de sete anos, vi a notícia sobre o meu aniversário, em 2009, e os comentários.
Não tenho problemas em dizer a minha idade. Na altura tinha completado 52 anos, este ano farei 59. Não parei nos 30 como algumas senhoras e, quiçá, alguns senhores também.
Obrigado pela amável notícia do meu Amigo Paulo Gusmão, e pelo simpático comentário do Senhor João Bento Sampaio, que gentilmente me considera distinto músico.
ao meu distinto e sempre recordado amigo que o tempo e a distância não separou, um abraço. E parabéns pela energia, seriedade e empenho que coloca em tudo o que faz.
(HPinto)
Henrique. Quitos. O Amigo inolvidável. Sempre presente, mesmo na ausencia de tantos anos. Há um ano perdemos a nossa Cecília. Não sei se soubeste. Tenho tantas saudades dos nossos bons velhos tempos. Não nos vemos há decadas, mas tenho esperança de um dia voltar a far-te umabraço. Pir enquanto envio-te os protestos da minha Amuzads
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