São Miguel Arcanjo, Patrono desta nossa Ilha, é festejado no Domingo mais próximo ao dia 8 de Maio, que não coincida com a Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Desde os primórdios escolhido para Protector da maior Ilha dos Açores, o Chefe dos Anjos acolhe todos aqueles que, nestes dias, visitam Vila Franca do Campo.
A singeleza do acontecimento relembra a grandiosidade das nossas tradições. À boa maneira dos festejos em honra dos Patronos de cada uma das nossas Cidades, Vilas e Freguesias, a homenagem secular ao Patrono da Ilha cumpre-se conciliando a grandeza do Divino com a simplicidade da mensagem: Quis Ut Deus?
A beleza da tradição passa assim pela junção, num mesmo acontecimento, ano após ano, de gerações e gerações, de antes e, é de crer, de anos que de hoje ainda distam, como se o tempo fosse desafiado…
Esta é uma das maiores características de todas estas festas que a partir de agora e até ao fim do Verão vão acontecendo por estas nossas Ilhas: fazem-nos pensar na nossa curta existência e no significado da tradição em si mesma. Não é criação de ninguém, mas vivência de gerações.
No caso das festas de São Miguel Arcanjo, é a sua singularidade que as torna numa das mais ricas tradições desta nossa Ilha. Não apenas por ser o Padroeiro da Ilha. Sobretudo pela forma como é organizada a sua procissão e os seus preparativos.
Esta é a única procissão em Portugal que conserva, durante estes séculos que nos separam do fim da Idade Média, o modelo da organização por artes e ofícios.
Cada profissão homenageia, nesta festa, o seu Santo Patrono.
Cada Imagem é ornamentada numa das casas dos do ofício e aí fica exposta na véspera da Festa. Ao longo do Domingo, os homens de cada arte acompanham o seu protector até à Igreja, participando, dessa forma, na Procissão de São Miguel Arcanjo, presidida pela majestosa imagem que aqui chegou no século XVIII.
S. Pedro Gonçalves, com os pescadores; S. Crispim, com os sapateiros; S.to Antão, com os lavradores; N.ª Sr.ª do Egipto, com os arrieiros; S.ta Catarina, com os barbeiros; São João Baptista, com os pedreiros; S. José, com os carpinteiros; S.to António, com os oleiros; São Nuno Álvares Pereira, com as profissões liberais; e N.ª Sr.ª da Paz, com os militares.
Hoje que os tempos são outros, algumas das profissões participam na Procissão com poucos. As profissões vão mudando e as mudanças fazem parte do mundo. Pena é que não faça parte do nosso mundo alguma preocupação por se assistir ao abandono por completo de alguns ofícios. Não por saudosismo, apenas porque as artes de ontem, hoje continuam a ser uma riqueza.
Data de aniversário da Banda Lealdade, herdeira do Hino que só nas suas mãos tem aquele magnífico timbre marcial. Hino que, de manhã, é tocado no também aniversariante Órgão de Tubos, que acompanha o Coro da Prioral na sua Festa mais emblemática, em dia de uso da batuta dos velhos Mestres de Capela, com várias composições no Canto deste, entre as quais a do Breve concedido à Ilha de S. Miguel por S.S. Pio IX, em 1872.
Dia de visita da Capela da Matriz de Ponta Delgada ao Coro Alto da Vila, a acompanhar a Missa Solene, e, à Casa de São Domingos, ao almoço da Festa…
Desde os primórdios escolhido para Protector da maior Ilha dos Açores, o Chefe dos Anjos acolhe todos aqueles que, nestes dias, visitam Vila Franca do Campo.
A singeleza do acontecimento relembra a grandiosidade das nossas tradições. À boa maneira dos festejos em honra dos Patronos de cada uma das nossas Cidades, Vilas e Freguesias, a homenagem secular ao Patrono da Ilha cumpre-se conciliando a grandeza do Divino com a simplicidade da mensagem: Quis Ut Deus?
A beleza da tradição passa assim pela junção, num mesmo acontecimento, ano após ano, de gerações e gerações, de antes e, é de crer, de anos que de hoje ainda distam, como se o tempo fosse desafiado…
Esta é uma das maiores características de todas estas festas que a partir de agora e até ao fim do Verão vão acontecendo por estas nossas Ilhas: fazem-nos pensar na nossa curta existência e no significado da tradição em si mesma. Não é criação de ninguém, mas vivência de gerações.
No caso das festas de São Miguel Arcanjo, é a sua singularidade que as torna numa das mais ricas tradições desta nossa Ilha. Não apenas por ser o Padroeiro da Ilha. Sobretudo pela forma como é organizada a sua procissão e os seus preparativos.
Esta é a única procissão em Portugal que conserva, durante estes séculos que nos separam do fim da Idade Média, o modelo da organização por artes e ofícios.
Cada profissão homenageia, nesta festa, o seu Santo Patrono.
Cada Imagem é ornamentada numa das casas dos do ofício e aí fica exposta na véspera da Festa. Ao longo do Domingo, os homens de cada arte acompanham o seu protector até à Igreja, participando, dessa forma, na Procissão de São Miguel Arcanjo, presidida pela majestosa imagem que aqui chegou no século XVIII.
S. Pedro Gonçalves, com os pescadores; S. Crispim, com os sapateiros; S.to Antão, com os lavradores; N.ª Sr.ª do Egipto, com os arrieiros; S.ta Catarina, com os barbeiros; São João Baptista, com os pedreiros; S. José, com os carpinteiros; S.to António, com os oleiros; São Nuno Álvares Pereira, com as profissões liberais; e N.ª Sr.ª da Paz, com os militares.
Hoje que os tempos são outros, algumas das profissões participam na Procissão com poucos. As profissões vão mudando e as mudanças fazem parte do mundo. Pena é que não faça parte do nosso mundo alguma preocupação por se assistir ao abandono por completo de alguns ofícios. Não por saudosismo, apenas porque as artes de ontem, hoje continuam a ser uma riqueza.
Data de aniversário da Banda Lealdade, herdeira do Hino que só nas suas mãos tem aquele magnífico timbre marcial. Hino que, de manhã, é tocado no também aniversariante Órgão de Tubos, que acompanha o Coro da Prioral na sua Festa mais emblemática, em dia de uso da batuta dos velhos Mestres de Capela, com várias composições no Canto deste, entre as quais a do Breve concedido à Ilha de S. Miguel por S.S. Pio IX, em 1872.
Dia de visita da Capela da Matriz de Ponta Delgada ao Coro Alto da Vila, a acompanhar a Missa Solene, e, à Casa de São Domingos, ao almoço da Festa…
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