Vinte e três de Junho: a serena noite de São João!
A água corre da fresca fonte, enquanto as crianças saltam a fogueira que desfaz a escuridão. O cheiro é das sardinhas e os risos são de alegria porque a noite é de festa.
Na velha Casa de São Domingos, em Vila Franca, também se cumpre a tradição, festejando, com cor e alegria, São João, um dos três chamados de populares.
Entre o pôr-do-sol e a alvorada.
A entrada é pelo engalanado portão da antiga Rua do Senhor, aberto a todos, que a Menina Cristiana assim o manda.
E lá fora, na rua, Vila Franca volta a ser, por uma noite, o destino da Ilha.
A azáfama, noite dentro, de forasteiros dispersos; o riso de pipas já vazadas; o canto simples e popularucho de marchas alegres e ensaiadas a rigor; a euforia de repenicadas letras a martelo, cantadas com o afinco de gargantas tão festivas; a beleza da juventude engalanada com preciosas vestes, logo guardadas com o preceito que já nem os domingueiros fatos; barulho; tanta gente a passar; e um precioso silêncio por cima de tudo isto…
Um silêncio que admiro daquele feliz alpendre onde se cruzam o cheiro das sardinhas daquela nossa secular Rua, o toque solene do relógio da Câmara, o fogo-de-artifício quando o há e a saudade dessa noite. Onde se cruzam noites de tantos anos, amigos de tantas noites, e a lembrança dos que já por ali se cruzaram sem que o possam voltar a fazer.
E em Casa, do cimo do alpendre, o São João, em tão mimoso quadro, tão devotado como há anos, há décadas, dependurado naquelas paredes, engalanado a papel colorido, portão a dentro, o São João das fogueiras, das fontes, dos bailaricos e das sortes.
E a sorte é a cadência dos que vão entrando e ali passando, pois que melhor traria São João do que tão bons amigos e gente de sangue tão querida?
E quando tudo serena, do alto do campanário dos Paços do Concelho, o Hino é tocado em alegre outrora despertar, por músicos filarmónicos que assim devolvem a tradição a São João e alegram quantos se mantêm fiéis à Vila até ao dia do Santinho.
A água corre da fresca fonte, enquanto as crianças saltam a fogueira que desfaz a escuridão. O cheiro é das sardinhas e os risos são de alegria porque a noite é de festa.
Na velha Casa de São Domingos, em Vila Franca, também se cumpre a tradição, festejando, com cor e alegria, São João, um dos três chamados de populares.
Entre o pôr-do-sol e a alvorada.
A entrada é pelo engalanado portão da antiga Rua do Senhor, aberto a todos, que a Menina Cristiana assim o manda.
E lá fora, na rua, Vila Franca volta a ser, por uma noite, o destino da Ilha.
A azáfama, noite dentro, de forasteiros dispersos; o riso de pipas já vazadas; o canto simples e popularucho de marchas alegres e ensaiadas a rigor; a euforia de repenicadas letras a martelo, cantadas com o afinco de gargantas tão festivas; a beleza da juventude engalanada com preciosas vestes, logo guardadas com o preceito que já nem os domingueiros fatos; barulho; tanta gente a passar; e um precioso silêncio por cima de tudo isto…
Um silêncio que admiro daquele feliz alpendre onde se cruzam o cheiro das sardinhas daquela nossa secular Rua, o toque solene do relógio da Câmara, o fogo-de-artifício quando o há e a saudade dessa noite. Onde se cruzam noites de tantos anos, amigos de tantas noites, e a lembrança dos que já por ali se cruzaram sem que o possam voltar a fazer.
E em Casa, do cimo do alpendre, o São João, em tão mimoso quadro, tão devotado como há anos, há décadas, dependurado naquelas paredes, engalanado a papel colorido, portão a dentro, o São João das fogueiras, das fontes, dos bailaricos e das sortes.
E a sorte é a cadência dos que vão entrando e ali passando, pois que melhor traria São João do que tão bons amigos e gente de sangue tão querida?
E quando tudo serena, do alto do campanário dos Paços do Concelho, o Hino é tocado em alegre outrora despertar, por músicos filarmónicos que assim devolvem a tradição a São João e alegram quantos se mantêm fiéis à Vila até ao dia do Santinho.
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