segunda-feira, 3 de maio de 2021

José Miranda Gusmão de Medeiros (1933-2021)

Juiz Conselheiro Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça

Faleceu o meu único primo-irmão pelo lado paterno que ainda pertencia ao mundo dos vivos, por coincidência, que sempre achei engraçada, nascido no mesmo dia do que eu, 03 de Setembro, embora 41 anos antes de mim, em 1933.

Era filho do meu saudoso tio Jacinto Gusmão de Medeiros (1904-1989), Chefe da Secretaria Judicial do Tribunal de Vila Franca do Campo, e de sua esposa, D. Ângela Miranda de Mendonça (1910-1999).

Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1952, tendo completado a sua licenciatura em 1957.

Foi então Delegado do Procurador da República e, depois, Juiz de Direito, em diversas comarcas do continente. Em 1986 tomou posse do cargo de Juiz Desembargador do Tribunal da Relação de Évora e posteriormente da Relação do Porto, sendo depois Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, cargo que exerceu até se jubilar.

Residia em Coimbra. Deixa dois filhos: Maria Leonor Duarte Miranda de Gusmão, Juíza de Direito, e Ricardo Duarte Miranda de Gusmão, Médico, Psiquiatra e Doutor em Medicina.

Aos seus filhos e às suas irmãs, minhas estimadas Primas Maria Helena Miranda Gusmão de Medeiros, Maria Olga Miranda Gusmão de Medeiros, Eduarda Natal Miranda Medeiros de Gusmão e Leonor Miranda Medeiros de Gusmão, a manifestação pública do nosso pesar.

Faleceu este fim-de-semana, naquele que, em circunstâncias normais, teria sido o tempo da Festa do nosso São Miguel, em Vila Franca, por coincidência num tempo Solene, tal como o nosso Avô havia falecido no Domingo do Senhor da Pedra e o meu Pai partiu em dia de Fiéis Defuntos.

Que descanse em Paz.

2 comentários:

Carlos Melo Bento disse...

Iniciei a minha carreira de advogado em Vila Franca do Campo, quando o senhor Jacinto Gusmão era chefe de secretaria do Tribunal, exaustiva e gostosamente classificado de Muito Bom por todos os inspetores que ali iam; era o mais bem classificado do País. Conheci então seu filho José, já então Juiz (1966), pessoa alegre e bem disposta com quem tive o prazer de privar alguns dias. Nunca mais o vi. Paz à sua alma.

Casa Botelho de Gusmão disse...

Senhor Doutor, a Família, reconhecida, muito agradece o testemunho publicado, o qual, pelo precioso conteúdo e pelo prestígio e velha amizade e vizinhança do ilustre autor, muito nos honra.