quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O que já fomos...

"Dali em diante, a tarefa foi árdua e prolongada, a avaliar pela enormidade da obra e pelo número de operários em acção: cerca de 45 000. Vieram de Itália pranchas de nogueira para os caixotõs da sacristia e do coro; angelim do Brasil, destinado a portas e janelas. Pero Pinheiro, Sintra e Loures deram mármores para colunas, vergas e peitoria. A França, a Itália, a Belgica e a Holanda contribuiram com estátuas, sinos, carrilhões, baixela do Convento, luminária, indumentária e torêutica eclesiástica de inexcedível e primoroso trabalho..."

1 comentário:

JBS disse...

Grande era o Reino e maior a vontade de erguer o património pátrio. É que casa sim, casa não, de porta e janela, faziam o Portugal dos pequeninos.
Não fora o génio Joanino, o quinto, e teríamos pelo país fora aldeias de roupa branca.
Mas não se abuse em meras obras de regime, entendem-me...