A chegada do Senhor de Mello, confrade estreante que muito enriqueceu a sessão anual, em substituição do Irmão Tibério Lopes, perdido nas acções de formação e extenuantes trabalhos que são apanágio da administração.
Nesta generalizada véspera de noite de São Martinho, venho trazer rasgados elogios à sessão deste ano da Irmandade.
Desde a chegada do novo irmão Mello, em substituição definitiva do irmão Lopes, às profundas intervenções de cada um, passando pela serenidade do povo presente e acabando na elevada lição de sapiência do provador 2010 dirigida aos presentes.
O vinho arenoso é de qualidade e recomenda-se para outros repastos e divagações. Que seja bem guardado...até lá!
A fotoreportagem da sessão foi ímpar! Palavras e fotos não podiam ser outras.
Houve realmente pontos altos. Concordo! Mas, meus irmãos, a verdade é que eu nunca vi tanta inovação, tanta mudança, tanto progresso!
E a tradição? Sim, e a TRADIÇÃO? A tradição já não é o que era, dirá o povo, na sua sapiência...
Quem nos defende das modernices? Quem nos defende de inovações ao Deus dará, sem Rei nem Roque, e por dá-cá-aquela-palha? Quem nos defende da adulteração do espírito dos nossos egrégios antepassados? Quem zela por uma irmandade ébria, una e temente?
Meus Irmãos... não quero apontar dedos, nem garrafas, nem pipas... mas todos sabeis que estes ventos de mudança nada de bom trazem e que os responsáveis devem ser punidos. A começar por um certo irmão Tibúrcio, ou Tibério, que renegou a irmandade... e por tuta-e-meia... por causa de uma certa intervençãozita sobre a jumentude, que os maldizentes dizem ter feito dormir os idosos e dado comichão aos mais novos.
E o regimento? para que nos serve um regimento violável, que tudo permite?
E o Guardião? de que nos Guarda? nem de falsos abridores de pipas, que fará destes ventos de mudança que corrompem e destroem as seculares tradições, a moral, os costumes e a família.
Se na palavra dita nada digo - um bloqueio atroz me afoga - a voz da palavra escrita permite-me um desafogo consolador. Um dia hei-de ser outro, aturar-me-ão os confrades quqndo eu aboiar os óculos e pregar uma seca de palavras ditas, gratuitas, esforçadas - uma estopada.
Está a tradição em maus lençóis? -não é vverdade. A pinga era da melhor qualidade, claro está, da Ponta Garça, mais precisamente das Areias, logo passando o encanto das Grotas Fubdas. Os irmãos ausentes, com ou sem razões ponderosas, fizeram a mesma falta que a viola no enterro dos seus ossos... Para o ano que vem, arranjamos uma caixa para os seus venerandos ossos a enterrar no fundo da cisterna.
6 comentários:
Caríssimo Guardião
Nesta generalizada véspera de noite de São Martinho, venho trazer rasgados elogios à sessão deste ano da Irmandade.
Desde a chegada do novo irmão Mello, em substituição definitiva do irmão Lopes, às profundas intervenções de cada um, passando pela serenidade do povo presente e acabando na elevada lição de sapiência do provador 2010 dirigida aos presentes.
O vinho arenoso é de qualidade e recomenda-se para outros repastos e divagações. Que seja bem guardado...até lá!
A fotoreportagem da sessão foi ímpar! Palavras e fotos não podiam ser outras.
Saúde
O Irmão
Sampaio, o mais alto.
Veneráveis Irmãos
Houve realmente pontos altos. Concordo!
Mas, meus irmãos, a verdade é que eu nunca vi tanta inovação, tanta mudança, tanto progresso!
E a tradição? Sim, e a TRADIÇÃO? A tradição já não é o que era, dirá o povo, na sua sapiência...
Quem nos defende das modernices? Quem nos defende de inovações ao Deus dará, sem Rei nem Roque, e por dá-cá-aquela-palha? Quem nos defende da adulteração do espírito dos nossos egrégios antepassados? Quem zela por uma irmandade ébria, una e temente?
Meus Irmãos... não quero apontar dedos, nem garrafas, nem pipas... mas todos sabeis que estes ventos de mudança nada de bom trazem e que os responsáveis devem ser punidos. A começar por um certo irmão Tibúrcio, ou Tibério, que renegou a irmandade... e por tuta-e-meia... por causa de uma certa intervençãozita sobre a jumentude, que os maldizentes dizem ter feito dormir os idosos e dado comichão aos mais novos.
E o regimento? para que nos serve um regimento violável, que tudo permite?
E o Guardião? de que nos Guarda? nem de falsos abridores de pipas, que fará destes ventos de mudança que corrompem e destroem as seculares tradições, a moral, os costumes e a família.
Tenho dito!
JP
Eu me confesso
Se na palavra dita nada digo - um bloqueio atroz me afoga - a voz da palavra escrita permite-me um desafogo consolador.
Um dia hei-de ser outro, aturar-me-ão os confrades quqndo eu aboiar os óculos e pregar uma seca de palavras ditas, gratuitas, esforçadas - uma estopada.
O da Canada.
Divinal!
Uma eloquência de irmãos ébrios invejável!
Bem-hajam!
Do Povo,
uma mulher de Irmão, Guardião, por título.
Está a tradição em maus lençóis? -não é vverdade. A pinga era da melhor qualidade, claro está, da Ponta Garça, mais precisamente das Areias, logo passando o encanto das Grotas Fubdas. Os irmãos ausentes, com ou sem razões ponderosas, fizeram a mesma falta que a viola no enterro dos seus ossos...
Para o ano que vem, arranjamos uma caixa para os seus venerandos ossos a enterrar no fundo da cisterna.
Grande JBS!
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