É breve a infância e curta a mocidade
Gasta-se o tempo em busca da verdade
Que tanto esmaga e dilacera a gente.
É sempre mais feliz quem menos sente
Quem de ter valor se persuade
No coração humano há só vaidade
E quem a satisfaz vive contente.
Por isso te amo tanto, oh! Natureza
Linda, potente, majestosa e forte
Sempre nova na graça e na beleza.
Ser venturosa não me coube em sorte
Mas do teu esplendor minh’alma presa
Só por mais te não ver me custa a morte!
Amélia Janny
(1841- 1914)
*Sem título, mas escrito numa noite tempestuosa
Enviado por JBS
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