Há que dizê-lo com clareza: a liberdade não é um valor sem limites. Pelo menos no conceito que resulta da Revolução Francesa. Claro que a Liberdade, a verdadeira, a que vive dentro de cada um de nós, a que nos desprende daquilo que nos rodeia, essa não tem limites. O Homem nasceu para ser livre e decidir o seu rumo: escolher entre o Bem ou o mal.
Mas não é essa liberdade que aqui está em discussão. É apenas aquela cujo conceito tem a ver com o limite dos nossos direitos e deveres. E nesta, é preciso assumi-lo, sem complexos: a liberdade não é um valor sem limites.
Desde logo porque a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro. Liberdade sem respeito pelos que nos rodeiam é um conceito vindo de franjas marginais, que se tornou moda, mas que temos nós, sociedade, a obrigação de condenar e impedir.
Os nossos próprios direitos só são válidos se não colidirem com direitos alheios merecedores de superior tutela. O exercício dos nossos direitos só é válido na medida em que prossegue o fim para os quais foram eles atribuídos. Aliás, é isso que continua a resultar do nosso ordenamento jurídico, embora o discurso político por vezes dê a entender o contrário, continuando a dar vãs esperanças aos que tomam essa tese como o seu modo de vida, ao invés de ancorar as suas atitudes, o seu valor e a sua importância, enquanto cidadãos, na busca da boa educação, que mais não é do que o esforço individual de cada homem e mulher em tratar de forma digna todos os seus semelhantes.
Este, sim, é o sentido do progresso e da evolução.
O resto são ladainhas que nem a comédia da Revolução Francesa consegue apagar. Então os “merecedores” de guilhotina não eram também cidadãos livres?
Liberdade significa responsabilidade.
Mas não é essa liberdade que aqui está em discussão. É apenas aquela cujo conceito tem a ver com o limite dos nossos direitos e deveres. E nesta, é preciso assumi-lo, sem complexos: a liberdade não é um valor sem limites.
Desde logo porque a nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro. Liberdade sem respeito pelos que nos rodeiam é um conceito vindo de franjas marginais, que se tornou moda, mas que temos nós, sociedade, a obrigação de condenar e impedir.
Os nossos próprios direitos só são válidos se não colidirem com direitos alheios merecedores de superior tutela. O exercício dos nossos direitos só é válido na medida em que prossegue o fim para os quais foram eles atribuídos. Aliás, é isso que continua a resultar do nosso ordenamento jurídico, embora o discurso político por vezes dê a entender o contrário, continuando a dar vãs esperanças aos que tomam essa tese como o seu modo de vida, ao invés de ancorar as suas atitudes, o seu valor e a sua importância, enquanto cidadãos, na busca da boa educação, que mais não é do que o esforço individual de cada homem e mulher em tratar de forma digna todos os seus semelhantes.
Este, sim, é o sentido do progresso e da evolução.
O resto são ladainhas que nem a comédia da Revolução Francesa consegue apagar. Então os “merecedores” de guilhotina não eram também cidadãos livres?
Liberdade significa responsabilidade.
4 comentários:
Tratado da Liberdade. Conceito(s) de Liberdade.
O texto muito bem escrito, assinalanto o punho de todos os anteriores, seria um óptimo instrumento para análise e reflexão em todas as escolas dos Açores. Sim, poder-se-ia iniciar pelo 1º Ciclo do Ensino e ser disciplina obrigatória do Secundário e Universidade: Conceito(s) e Prática(s) de Liberdade (CPL).
Parabéns Senhor Doutor.
Muito obrigado.
Agora a propósito: é hoje aniversariante o distinto Professor Frederico André Cabral Bento Sampaio, merecedor dos melhores Parabéns.
muito bom
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