O Papa Bento XVI decidiu anular a excomunhão decretada em 1988 por João Paulo II contra os bispos do movimento católico, defensor da tradição, fundado pelo arcebispo francês Marcel Lefebvre.
Anular a excomunhão constitui um passo importante para a reconciliação com a Fraternidade, que tem 460 padres espalhados por quase 50 países e tem a sua maior comunidade na América Latina, em particular na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e República Dominicana.
Desde o início de seu pontificado em 2005, Bento XVI fez vários gestos de abertura em direcção ao movimento católico fundado pelo arcebispo francês, entre eles a introdução em Julho de 2007 da missa em latim, uma exigência dos 'lefebvristas'.
Em Junho do ano passado, o Vaticano abriu mão de exigir à Fraternidade de São Pio X, fundada em 1969 em Econe (Suíça), pelo monsenhor Lefebvre, o reconhecimento dos novos ritos dispostos pelo Concílio Vaticano II, celebrado entre 1962 e 1965 e que alterou a imagem exterior da Igreja.
A Fraternidade de São Pio X, pela voz de Fellay, prometeu respeitar "o primado do Papa" e aceitar os ensinos da Igreja "com espírito filial", ou seja, deixando de qualificar de heréticas algumas disposições vaticanas.
A Fraternidade de São Pio X expressou, ainda, a sua “gratidão filial” ao Santo Padre, afirmando o seu desejo de «poder ajudar sempre mais o Papa a pôr remédio nesta crise sem precedentes que comove actualmente o mundo católico, a que o Papa João Paulo II havia designado como um estado de “apostasia silenciosa”».
Anular a excomunhão constitui um passo importante para a reconciliação com a Fraternidade, que tem 460 padres espalhados por quase 50 países e tem a sua maior comunidade na América Latina, em particular na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e República Dominicana.
Desde o início de seu pontificado em 2005, Bento XVI fez vários gestos de abertura em direcção ao movimento católico fundado pelo arcebispo francês, entre eles a introdução em Julho de 2007 da missa em latim, uma exigência dos 'lefebvristas'.
Em Junho do ano passado, o Vaticano abriu mão de exigir à Fraternidade de São Pio X, fundada em 1969 em Econe (Suíça), pelo monsenhor Lefebvre, o reconhecimento dos novos ritos dispostos pelo Concílio Vaticano II, celebrado entre 1962 e 1965 e que alterou a imagem exterior da Igreja.
A Fraternidade de São Pio X, pela voz de Fellay, prometeu respeitar "o primado do Papa" e aceitar os ensinos da Igreja "com espírito filial", ou seja, deixando de qualificar de heréticas algumas disposições vaticanas.
A Fraternidade de São Pio X expressou, ainda, a sua “gratidão filial” ao Santo Padre, afirmando o seu desejo de «poder ajudar sempre mais o Papa a pôr remédio nesta crise sem precedentes que comove actualmente o mundo católico, a que o Papa João Paulo II havia designado como um estado de “apostasia silenciosa”».
De facto, antes de tantos outros que connosco têm diferenças tão abissais, o reencontro tinha de ser feito com aqueles que mais não fazem do que defender a mesma Igreja que perdurou militantemente durante séculos. Quem somos nós que, em nome da abertura, esvaziamos as Igrejas pela banalização do Sagrado, para impor limites a quem duvida do mérito de construir a Liturgia à medida do logo ali, como se Deus não fosse bem mais grandioso do que a nossa insolente apetência ao tu cá, tu lá? Quanto maior não é o esplendor que, ao Criador, é devido? Ainda que um Deus próximo! Quanto mais próximo, mais devido e merecido é o respeito do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, não igual a Deus. A ânsia das igualdades destruiu o sentido da humildade, esta sim bem mais difícil.
Que o reencontro ajude a reencontrarmo-nos connosco próprios.
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