Lausperene significa louvor perene ou eterno. É tradição bem própria da Quaresma, nestas nossas Ilhas, a Exposição Solene do Santíssimo Sacramento, no trono da Capela Mor, ornamentando-se a preceito a Igreja, com as flores próprias da época e as luzes cintilantes de lamparinas e velas ferforosamente a arder.
O Lausperene teria originariamente a duração de 40 horas, em memória do período que o corpo de Jesus passou no túmulo até à Ressurreição.
Em Lisboa, o Santíssimo Sacramento está exposto à adoração dos fieis desde 1556, por instituição do arcebispo de Lisboa, D. Luís de Sousa, ininterruptamente, percorrendo, por escala, as diversas igrejas da cidade, durante 48 horas.
Por cá a tradição cingia-se a uma noite, ou, em alguns casos, às 24 horas do dia. Mesmo assim, foi caindo em desuso. Felizmente, hoje, começa a recuperar-se, percebendo-se o brilho e a solenidade a que deve estar associada a Exposição do Santíssimo Sacramento. Assim é que, ao fim de décadas, e com o empenho do seu novo Prior, Domingo, na Matriz do Arcanjo desta Ilha, o Sagrado Lausperene está de regresso.
O Lausperene teria originariamente a duração de 40 horas, em memória do período que o corpo de Jesus passou no túmulo até à Ressurreição.
Em Lisboa, o Santíssimo Sacramento está exposto à adoração dos fieis desde 1556, por instituição do arcebispo de Lisboa, D. Luís de Sousa, ininterruptamente, percorrendo, por escala, as diversas igrejas da cidade, durante 48 horas.
Por cá a tradição cingia-se a uma noite, ou, em alguns casos, às 24 horas do dia. Mesmo assim, foi caindo em desuso. Felizmente, hoje, começa a recuperar-se, percebendo-se o brilho e a solenidade a que deve estar associada a Exposição do Santíssimo Sacramento. Assim é que, ao fim de décadas, e com o empenho do seu novo Prior, Domingo, na Matriz do Arcanjo desta Ilha, o Sagrado Lausperene está de regresso.
3 comentários:
A festa do sagrado Lausperene em Ponta Garça ficou-me conotada por uma vizinha que caiu na rocha, quando tentava cortar umas canas secas para aquecer o forno de pão. Ia eu atrelado ao capote alentejano de meu pai para a festa, cantarolando os cãnticos que ele ensaiara, quando vi a desditosa mulher sobre uma porta, retirada do quarto de estado, a caminho do hospital da Vila.
E louvou-se Deus no seu trono. Também me lembro do padre Rei pedir por aquela alma ainda presa ao corpo. "Viva Jesus sacramentado, viva Jesus, nosso Senhor", era este um dos cânticos que ainda me arrasta para o sofrimento de uma pobre mulher que se amarrotou na rocha.
Grande Bento Sampaio está de regresso. A Redacção agradece.
Um regresso lembrando outra desgraça passada...
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